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Textus Receptus

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010 comentários
Textus Receptus (em latim "texto recebido") é o nome subsequentemente dado por Bonaventura Elzevir à série de impressões, em grego, do Novo Testamento que serviu de base para a Bíblia Luther, a Bíblia Rei James e para a maioria das traduções do Novo Testamento da reforma protestante, inclusive a tradução portuguesa por João Ferreira de Almeida.

A série que iniciou com a primeira impressão publicada do Novo Testamento em Grego, foi organizada pelo filósofo e humanista Erasmo de Roterdão em 1516. Sob pressão do seu editor, que queria que a obra fosse publicada antes da Bíblia Poliglota Complutense, Erasmo criou o Textus Receptus a partir de cerca de seis manuscritos, que não continham no seu total a completude do Novo Testamento. Dentre estes manuscritos datados do século XII ou posteriores, apenas um não era do estilo Bizantino, apesar disso a obra de Erasmo possui várias diferenças marcantes em relação à versão clássica deste texto, a de Hodges e Farstad.

Origem

A primeira edição de Erasmo foi criada apressadamente, pois seu editor Johann Froben queria se antecipar à versão em grego do Novo Testamento que estava sendo elaborada na Espanha, como parte do grande projeto da Bíblia Poliglota Complutense. Erros tipográficos, atribuídos à pressa em completar o trabalho, eram abundantes no texto publicado. Erasmo também não possuía uma versão completa do Apocalipse de João e foi forçado a traduzir para o grego seis versos da Vulgata em latim. Erasmo alterou o texto grego em vários locais para que correspondesse ao texto da Vulgata ou às citações dos Pais da Igreja, em consequência disso, apesar do Textus Receptus ser classificado como um texto Bizantino ele possui várias diferenças marcantes em relação à versão clássica de Hodges e Farstad.

A edição, que contava com um acordo de exclusividade por quatro anos do Maximiliano I, Sacro Imperador Romano-Germânico e Papa Leão X foi um sucesso comercial, sendo reimpressa por Erasmo em 1519 com a maioria dos erros tipográficos corrigidos.


Erasmo vinha estudando manuscritos do Novo Testamento em Grego por vários anos, na Holanda, França, Inglaterra e Suíça, notando suas diversas variantes, mas na época da feitura do Textus Receptus possuía apenas seis manuscritos à sua disposição. Todos eles eram do século XII ou mais novos, sendo apenas um fora da corrente Bizantina. Consequentemente, a maioria dos estudiosos modernos considera seu texto de qualidade dúbia.

Na terceira edição, de 1522, Erasmo incluiu o Comma Johanneum porque um único manuscrito continha este trecho, apesar disso Erasmo expressou dúvida sobre a autenticidade da passagem em suas anotações. A demanda popular pelo Novo Testamento em Grego gerou uma série de edições autorizadas e não-autorizadas baseadas em seu trabalho, incorporando sua versão do Novo Testamento, embora tipicamente incluindo várias alterações particulares. São também denominadas Textus Receptus as reimpressões de Estéfano em 1546; Beza em 1598 e também a dos irmãos Elzevir em 1633.

Nome

O nome "Textus Receptus" provém do prefácio da edição de 1633 (dos irmãos Bonnaventura e Abraão Elzevir) que diz: Textum ergo habes nunc ab omnibus receptum, in quo nihil immutatum aut corruptum damus (Tens, portanto, o texto agora recebido por todos, no qual nada oferecemos de alterado ou corrupto). As palavras "textum" e "receptum" foram utilizadas no caso nominativo para formar "Textus Receptus".

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 

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