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Historia da Bíblia

sábado, 13 de fevereiro de 2010 comentários

A palavra grega Bíblia, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion que significa “rolo” ou “livro”. Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, significando “livros”. No latim medieval, bíblia é usado como uma palavra singular — uma colação de livros ou “a Bíblia”. Foi São Jerónimo, tradutor da Vulgata Latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de “Biblioteca Divina”. A Bíblia é uma coleção de livros catalogados. Sinônimo de “Escrituras Sagradas” e “Palavra de Deus“.


A Bíblia, um livro que tem continuado vivo através dos séculos e indispensável aos Servos do Rei, é o tema deste comentário.

inspirada por Deus, e escrita por diversos autores: Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade.

É composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 15.000 mil referencias a Deus. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.

Encontra-se traduzida em mais de

A Sociedade Bíblica revelou que os textos da Sagrada Escritura se encontram traduzidas em 2426 línguas, um pouco em cada parte do mundo. Nenhuma outra obra tem este impacto, assinalam os responsáveis por esta organização. Os dados agora apresentados mostram que a Bíblia tem traduções completas em 429 línguas; o Novo Testamento está traduzido em 1144 línguas e outros 853 idiomas têm versões para, pelo menos, um livro da Bíblia. Ao longo de 2006, as várias Sociedades Bíblicas de cada país difundiram 393 milhões de livros. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!

Escrita em diferentes materiais exemplos:

Pedra
Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 aC
Argila e Cerâmica
Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia.
Madeira
Usada por muitos séculos pelos gregos.
Couro
O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura.
Papiro
O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas.
Velino ou Pergaminho
Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado a centenas de anos antes de Cristo.
Papel
Forma amplamente utilizada hoje.
CD
Áudio
CD – Room
Para computadores, é a forma mais recente.
On – line
Via internet.
Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse

Os livros bíblicos considerados canônicos pela Igreja Católica Apostólica Romana são ao todo 73 livros, sendo 46 livros do antigo testamento e 27 do Novo. A Bíblia Católica contém 7 livros a mais no Antigo Testamento do que outras traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados pela Igreja Católica de deuterocanónicos ou livros do “segundo Cânon“.

A lista dos livros deuterocanónicos é a seguinte: Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque.

Outras denominações religiosas consideraram estes livros deuterocanónicos como apócrifos, ou seja, livros ou escritos que carecem de inspiração divina, reconhecendo, porém, o valor histórico dos livros dos Macabeus.

A Bíblia Sagrada

Para nos os cristãos tradicional, a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral.

Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia: o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanónicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento.

O apóstolo Paulo afirma que “toda a Escritura é inspirada por Deus” literalmente, “soprada por Deus”.

Divisão dos Livros:

O Antigo Testamento é composto de 46 livros: 39 conhecidos como protocanônicos e 7 conhecidos como deuterocanônicos. Os livros deuterocanônicos fazem parte apenas da Bíblia Católica, não sendo incluídos na Bíblia Protestante ou na Tanakh judaica.


Livros Protocanônicos (primeiro cânon)

Pentateuco (ou Lei de Moises, por serem os escritos da lei que Deus deu a Moises)

Gênesis – Êxodo – Levítico – Números – Deuteronômio

Históricos

Josué – Juízes – Rute – I Samuel – II Samuel – I Reis – II Reis – I Crônicas – II Crônicas – Esdras – Neemias – Ester

Poéticos e Sapienciais

Jó – Salmos – Provérbios – Eclesiastes (ou Coélet) – Cântico dos Cânticos de Salomão

Proféticos

Profetas Maiores

A designação “Maiores” não se trata porém da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros, maiores se comparados aos livros dos Profetas “Menores”.
IsaíasJeremiasLamentações de Jeremias – EzequielDaniel

Profetas Menores
 
séias – Joel – Amós – Obadias – Jonas – Miquéias – Naum – Habacuque – Sofonias – Ageu – Zacarias – Malaquias

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros.

Evangelhos

Mateus, Marcos, Lucas e João.

Livro Histórico

Atos dos Apóstolos (abrev. Atos)

Cartas Paulinas

Romanos – I Coríntios – II Coríntios – Gálatas – Efésios – Filipenses – Colossenses – I Tessalonicenses – II Tessalonicenses – I Timóteo – II Timóteo – Tito – Filémon

Cartas Gerais

Hebreus – Tiago – I Pedro – II Pedro – I João – II João – III João – Judas

Livro profético

Apocalipse

Livros Deuterocanônicos

Tobias – Judite – I Macabeus – II Macabeus – Baruque – Sabedoria – Eclesiástico (ou Ben Sira) – e alguns acréscimos ao texto dos livros Protocanônicos: Adições em Ester (Ester 10:4 a 11:1 ou a 16:24) e Adições em Daniel (Daniel 3:24-90; Cap. 13 e 14)

Os livros deuterocanônicos (ou apócrifos) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa. O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos e ortodoxos, porque Jesus afirma que durou até João Batista (cf. Lucas 16:16; Mateus 11:13).

No período entre o séc. III e o séc. I a.C. ocorre a Diáspora judaica helenística, numa época em que os judeus já estavam, em partes, dispersos pelo mundo. Uma colônia judaica destaca-se esta se localiza em Alexandria no Egito, onde se falava muito a língua grega. A Bíblia foi então traduzida do hebraico para o grego. Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados. Somente no final do séc. I d.C. foi fixado o cânon (=medida) hebraico, portanto numa época em que a diferenciação entre judaísmo e cristianismo já era bem acentuada. E os escritos acrescentados não foram aceitos no cânon hebraico.

Quando Jerônimo traduziu a Bíblia para o latim (a famosa Vulgata), no início do Século V, incluiu os deuterocanônicos, e a Igreja Católica admitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros. No século XVI, com o surgimento da Reforma Protestante, é novamente colocada em dúvida à canonicidade dos deuterocanônicos pelo fato de não fazerem parte da Bíblia hebraica primitiva. No Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, no Decretum de libris sacris et de traditionibus recipiendis (DH 1501), a Igreja Católica novamente os confirmou como partes integrantes da Bíblia Católica, mas desde então foram considerados apócrifos no Protestantismo e no século XVII deixaram de fazer parte das Bíblias protestantes.
  
A Shechinah o Segue!!!
 Seu Irmão MVDS.
 

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